A partir de agora, a Anvisa recomenda o foco na utilização de proteção facial em unidades de saúde de acordo com situações e perfis específicos de pessoas; veja quais
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) atualizou na segunda-feira, 03 de abril, as recomendações sobre o uso de máscara em serviços de saúde.
Segundo a Anvisa, as alterações consideram discussões técnicas sobre o assunto, a queda no número de casos e mortes provocados pela doença no país, além da oferta de vacinas contra Covid-19 pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde.
A partir de agora, a orientação para utilização de proteção facial vai focar em algumas situações e perfis específicos de pessoas, deixando de ser de uso universal. Em resumo, as máscaras continuarão sendo recomendadas para:
- pacientes com sintomas respiratórios ou positivos para Covid-19 e seus acompanhantes;
- pacientes que tiveram contato próximo com caso confirmado durante o período de transmissibilidade da doença (últimos 10 dias);
- profissionais que fazem a triagem de pacientes;
- profissionais do serviço de saúde, visitantes e acompanhantes presentes nas áreas de internação de pacientes;
- situações em que houver a indicação do uso de máscara facial como equipamento de proteção individual (EPI) para profissionais de saúde, em qualquer área do serviço de saúde.
A Anvisa ressalta a importância da continuidade do uso de máscara nos serviços de saúde para os acompanhantes e os visitantes de pacientes internados. A orientação é não retirar a máscara durante a permanência dentro do estabelecimento de saúde, inclusive no quarto ou na enfermaria onde o paciente estiver.
O objetivo dessa medida é prevenir contaminações e transmissão de Covid-19 no ambiente hospitalar e proteger pacientes, outros acompanhantes, visitantes e profissionais.